Rebelião no Centro de Recuperação Mariano Antunes

Uma grande rebelião no Centro de Recuperação Mariano Antunes (CRAMA) em Marabá provocou, no dia 14 de julho, uma grande mobilização do efetivo do 4º BPM. Os presos de três Pavilhões do regime fechado rebelaram-se e mantiveram como reféns oito detentos sob a ameaça de estoques e facas. A negociação durou aproximadamente oito horas e foi muito tensa, apesar de várias exigências terem sido atendidas, entre elas, a presença do Juiz de Execução Penal e de uma Promotora, além da presença da imprensa local, não houve por parte dos amotinados nenhuma ação indicativa de liberação dos reféns e de término da rebelião.

Com o esgotamento das alternativas de negociação foi decido pela invasão tática com armamento e munições menos que letal. Tal decisão do Comando do 4º BPM foi admitida por todas as autoridades presentes no cenário da crise.

A invasão tática logrou êxito e todos os reféns foram liberados sem sofrerem maiores danos físicos e os amotinados foram contidos dando fim a rebelião que adentrou pela madrugada do dia 15.